VAMPIROS
Pior do que a mentira é a meia-verdade. Pior do que o embuste é o fato maquiado, pervertido. Jesus já havia advertido os fariseus, associando-os a sepulcros caiados. Por dentro, podres. Por fora, beleza aparente (Mt 23.27). Satanás também é assim, prefere passar por anjo de luz (2Co 11.14).
É preciso que o povo de Deus tenha essa percepção, pois o diabo jamais se apresenta imediatamente com aparência repugnante, odiosa e aterrorizante. Antes propõe aproximação a partir da beleza, da inocência, do amor, da paixão, da caridade, do bem-estar, do prazer. Inteligentemente dispõe iscas difíceis de serem associadas com o que realmente esconde.
O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir. - Jo 10.10a
É preciso que o povo de Deus discirna a mão do adversário com dissimulação agindo sempre com um desses objetivos: roubar, matar e destruir. Seja lá o que o diabo possa maquinar, sempre terá um desses objetivos, não importando o formato e a embalagem de suas propostas.
Vejamos o caso da série escrita por Stephenie Meyer: Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer. São estórias cativantes e maravilhosamente românticas, ingredientes indispensáveis ao público adolescente, mas que também agradam adultos. Stephenie Meyer já vendeu mais de 10 milhões de exemplares, sem falar do público que vem lotando os cinemas do mundo inteiro.
Essa série trata de um tema antigo, mas que está sempre presente nos livros, nos palcos e nas telas: O Vampiro. Apesar de sua imagem tradicionalmente grotesca, com dentes grandes e castelos cheios de morcegos, os vampiros estão sempre ligados ao romantismo e à sedução. Algumas mulheres chegam a desejar ser mordidas por essas criaturas. A escritora Meyer apresenta sua versão da trama com criatividade, trabalhando com duas classes de vampiros, uma do bem e outra do mal, e dispensa castelos sombrios e morcegos. Aliás, essa tem sido a estratégia principal de produtores ligados ao satanismo. Ora se associa a feiúra com a bondade, ora se mescla, num mesmo personagem, o bem e o mal. Isso estimula nos espectadores incautos uma tolerância com o mal, pela admissão de que o mal pode ter o seu lado admirável. Hellboy, Harry Potter, Frankenstein, Van Helsing são outros exemplos.
Vampiros são criaturas não-humanas, mortas, com poderes especiais, de hábitos noturnos e que se alimentam de sangue (vida). Qualquer semelhança com demônios não é mera coincidência. Vejamos um pouco do que a Bíblia diz sobre isso. Em Levítico encontramos o motivo da importância do sangue para Deus .
Porque a vida da carne está no sangue, pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas vidas; porquanto é o sangue que fará expiação pela vida. - Lv 17.11
Sem sangue não há vida. Quando pecamos é como se perdêssemos sangue, espiritualmente falando. Por isso foi necessário o derramamento de sangue de animais, no velho pacto, para transmissão de vida ao que estivesse morrendo, por ter pecado, "esvaindo-se em sangue".
... a alma que pecar, essa morrerá. - Ez 18.4b
Deus providenciou, todavia, uma solução definitiva por Seu Filho, Jesus, pelo qual vivemos, mediante seu sangue.
Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. - Jo 6.53
A relação está claramente estabelecida. Sangue é vida. Os vampiros andam a procura de vida. Se o diabo veio para matar, ele é um vampiro por excelência.
Por mais belos que possam ser os atores, por mais românticas que possam ser as estórias, os vampiros são ícones, figuras emblemáticas, que representam demônios que desejam se alimentar de nossas vidas, de nossa energia vital. As obras de Stephenie Meyer, que é satanista, podem até divertir, mas é preciso não baixar a guarda. Em breve será lançada a série Vampire Diaries (Diários do Vampiro), da autora norte-americana Lisa Jane Smith, na qual também figura um "vampiro bom". De novo, não existe vampiro bom, do mesmo modo que não existe demônio bom. Cuidado com os conceitos paulatinamente introduzidos !
Por fim, é preciso estar apercebidos de que vampiros não estão apenas na ficção. No nível mais abstrato, vampiro é tudo o que rouba a paz, a bênção, diminui o vigor espiritual e semeia destruição de valores. No dia-a-dia podemos identificá-los em novelas, em jogos de azar, em certas amizades, em namoros impróprios , na internet, nos [tele]jornais, em festas pagãs e, acredite, nas pessoas. Eles existem e podem estar mais perto de nós do que possamos imaginar. Existem pessoas como você e eu, de carne e osso, que sugam o nosso sangue, nosso vigor, nossa energia vital. Quando se aproximam, sem perceberem tentam nos subtrair alguma coisa, podendo deixar-nos tristes, lesados, sem esperança, abatidos, sem fé, no prejuízo. São pessoas negativas, invejosas, maledicentes, rixosas, aduladoras, lamentadoras, fofoqueiras, tagarelas, pegajosas, hipocondríacas, encrenqueiras, endividadas, doentias, neuróticas, medrosas, apáticas, pessimistas, parece que carregam sobre a cabeça uma nuvem negra. Para essas pessoas tudo é motivo de reclamação, nada dá certo, tudo é muito difícil e a vida é um castigo. Essas pessoas não são demônios, mas sem querer agem a serviço deles e precisam de ajuda.
É preciso estar alertas para
não nos tornarmos alvos de vampiros, sejam eles eletrônicos, espirituais, virtuais ou reais, e cuidarmos para que não sejamos nós mesmos seus colaboradores.
Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. - Fl 4.8
Paz,
DEUS SEMPRE OUVE
Por que é que Deus às vezes não responde às nossas orações
A promessa da Bíblia é:
“E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.” (1 João 5.14-15)
Por isso podemos ter a certeza que algo está errado se Deus não responde às nossas orações.
Porque é que as nossas orações não estão respondidas?
Quando o nosso pedido está errado, Deus diz ‘não’
Quando o tempo apropriado não chegou, Deus diz ‘ainda não’
Quando temos algo errado em nós, Deus espera até que endireitemos a nossa vida.
Mas quando o nosso pedido está certo, o tempo está certo e nada está errado na nossa vida, Deus responde a nossa oração.
1. O nosso pedido está errado
Temos exemplos na Bíblia quando Jesus recusou conceder aquilo que lhe foi pedido.
Por exemplo em Mateus 20 a mãe de Tiago e João pediu Jesus: “Concede que estes meus dois filhos se sentem, um à Tua direita e outro à Tua esquerda, no Teu reino.”
Jesus respondeu: “Não me pertence concedê-lo; mas isso é para aqueles para quem está preparado por meu Pai.”
Neste caso, o motivo foi errado porque aquela mulher queria que os seus filhos fossem importantes no futuro reino de Deus. Por isso, é muito importante olharmos às nossas motivas quando pedimos algo de Deus. Vamos ver algumas motivas erradas:
Queremos que uma outra pessoa com quem temos de relacionar possa mudar nas suas atitudes ou carácter. Será que somos realmente preocupados com o bem-estar da outra pessoa, ou simplesmente queremos que a nossa vida seja mais fácil?
Queremos dinheiro, fama ou qualquer outra coisa que faz com que os outros nos respeitem mais. Deus não nos dará glória a nós e sempre que pedimos algo d'Ele, deveríamos perguntar:
Será que isto que estou a pedir trará glória a Deus?
Será que isto que estou a pedir fará crescer o Seu reino?
Será que isto que estou a pedir ajudará outros?
Será que isto que estou a pedir ajudará o meu crescimento espiritual?
Se Deus ainda não respondeu a sua oração, é bem possível que as suas motivas não estão certas e é preciso de pedir perdão ao Deus e de Lhe pedir ajuda para orar segundo a Sua vontade.
Uma outra razão pela qual Deus não nos responde é que o nosso pedido, embora pareça bom, não é aquilo que Deus quer por nós. Por exemplo, o Apostolo Paulo pediu três vezes que Deus removesse o seu ‘espinho na carne’ mas Deus respondeu que não. Ele disse:
“A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.”
Os caminhos e pensamentos de Deus não são como nossos pensamentos. Às vezes Ele não responde na maneira como queremos, e nunca saberemos a razão para isto até que cheguemos ao céu. Deus sabe melhor do que nós aquilo que precisamos, e quer que confiemos n’Ele, mesmo que não entendamos os seus propósitos.
Isaías 55.8,9 diz:
“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.”
2. O tempo está errado
Vivemos numa sociedade onde tudo tem de acontecer instantaneamente. Muitas vezes somos como crianças que querem coisas imediatamente. Deus tem as suas razões quando Ele não nos concede os nossos pedidos no momento em que queremos. As seguintes podem ser algumas das razões:
1. Às vezes Deus quer provar a nossa fé. Será que vamos continuar a confiar n’Ele mesmo quando não vemos a resposta à nossa oração?
2. Com a passagem de tempo veremos a situação dum ângulo diferente e modificaremos o nosso pedido até que seja mais sincronizado com a vontade de Deus.
3. Deus está interessado na nossa carácter; que desenvolvamos paciência, submissão, tolerância, persistência, e confiança. Ganhamos e crescemos espiritualmente através de dor, mágoas, lutas, confusão e desilusão. Talvez não vejamos as razões pelas demoras, mas quando a resposta vier, entenderemos porque Deus demorou e ficaremos muito alegres e gratos por causa da sabedoria de Deus em nos fazer esperar.
3. Algo está errado em nós
Vamos ver algumas barreiras que nos impedem receber respostas às nossas orações:
1. Pecado não confessado corta o nosso relacionamento com Deus. Se temos pecados ou atitudes errados na nossa vida, primeiro temos de nos aproximar a Deus em arrependimento e pedir-Lhe perdão.
2. Conflitos não resolvidos com outros. Não vale a pena tentar orar quando o nosso relacionamento com o cônjuge, o colega, o vizinho, o filho etc. não está bem; primeiro temos de nos reconciliamos e depois podemos orar. O princípio disto está explicado por Jesus em Mateus 5.23,24:
“Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta.”
Nem sempre vamos conseguir restaurar o nosso relacionamento com o outro, porque talvez ele não queira reconciliação ou não nos perdoe, mas mesmo assim, devemos tentar.
3. Egoísmo – as nossas motivas estão errados (explicado em cima).
4. Orgulho - Tiago 4.6 diz: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes."
5. Somos mornos. Jeremias 29.13 diz: "Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração."
6. Falta de compaixão para com os outros. Provérbios 21:13 diz: Quem tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, também clamará e não será ouvido.
7. Falta de perdoar aos outros. Deus não nos perdoará a nós e não dará ouvidos às nossos orações. Jesus disse:
"Se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas." (Mateus 6.15)
8. Falta de obediência - 1 João 3:22 diz:"e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista."
9. Falta de persistência. A história em Marcos 7.25-30 relata a persistência da mulher que rogava Jesus que expulsasse de sua filha o demónio. Respondeu-lhe Jesus: "Deixa que primeiro se fartem os filhos; porque não é bom tomar o pão dos filhos e lança-lo aos cachorrinhos."
Ela, porém, replicou, e disse-lhe: "Sim, Senhor; mas também os cachorrinhos debaixo da mesa comem das migalhas dos filhos."
Então ele lhe disse: "Por essa palavra, vai; o demónio já saiu de tua filha."
10. Falta da fé. Está escrita em Tiago:
‘Peça porem com fé, não duvidando; pois aquele que duvida é semelhante e onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa.’ (Tiago 1.6,7.)
Também está escrito que Jesus não fez muitos milagres na sua terra, por causa da incredulidade das pessoas lá. (Mateus 13.58)
Pequei. Não tive escolha?
Ser tentado não é o mesmo que pecar. Algumas pessoas ficam intranquilas por terem sido tentadas, achando que o Senhor as condena por isso. A tentação aponta para uma eventual fraqueza que possuímos e origina-se sempre de dentro (nossas próprias concupiscências)[i], porém só dá lugar ao pecado se cedermos.
Quando estamos na iminência de vacilar, é necessária uma enérgica decisão de honrar a Deus, dizendo para si mesmo: “Eu não preciso pecar. Eu estou morto para o mundo. A vida que agora vivo, vivo para honra e louvor de Cristo, que me redimiu com o seu sangue.” - isso para os que estão em Cristo, que são nova criatura - Jesus nos ensinou a orar pedindo ao Pai que não nos deixasse cair
Porém, infelizmente, isso não funciona sempre. Não sei se ocorre com todos; tenho visto que há pessoas que têm fraquezas nas quais caem com certa constância. Paulo parecia também sofrer problema dessa natureza, quando confessou certo espinho na carne. Ninguém sabe o que foi esse mal, mas é possível que tenha sido uma fraqueza na carne. Por mais disciplina que possamos submeter nosso corpo e mente, parece que há situações quase irresistíveis, nas quais dificilmente obtemos êxito se resolvermos enfrentar.
Paulo descreveu em tom angustiado a luta que todos nós experimentamos contra nossas tendências[ii]. Enquanto o homem interior, com entendimento, deseja seguir a Lei do espírito, o homem exterior, carnal, deseja seguir o caminho oposto, a Lei do pecado. Não sabemos se há ligação entre o tal espinho na carne e essa constatação do apóstolo, mas o que chama a atenção nessa história é a resposta do Senhor a Paulo, que bem poderia ter sido essa: Paulo, você precisa fazer alguns sacrifícios para vencer essa fraqueza. Não será fácil. Se você exercitar disciplina com a carne reunirá condições para vencer seus desafios espirituais... Porém, a resposta do Senhor foi outra: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” [iii]
Em vista disso, então podemos descansar e deixar que o pecado ganhe espaço, dando vazão às nossas fraquezas? É fácil concluir que não. A Bíblia diz que podemos resistir ao diabo[iv] mas não aos desejos que se originam em concupiscências (paixões)[v]. Por que fugir? Parece óbvio, mas a resposta a esta pergunta tem sido bastante controversa. Alguns lutam bravamente contra suas concupiscências com exercícios corporais e disciplina, apesar do que diz Colossenses 2:23. Todavia, parece que o entendimento mais adequado é que o Senhor diz que é perigoso demais arriscar. É mais prudente fugir. Quando leio este versículo, vem ao meu pensamento a imagem de buracos em uma estrada. Se pensarmos nesses buracos como pontos vulneráveis e a estrada como a aventura da vida, as coisas começam a fazer sentido. Assim como numa estrada, não adianta querer passar por cima dos buracos. Por mais disciplina, espiritualidade, santificação, coragem e destemor, poderemos cair e nos machucar. Por isso o Senhor manda desviar, fugir e não enfrentar, pelo menos até que as vulnerabilidades sejam reparadas. Essas vulnerabilidades são a nossa carne frágil, suscetível a prazeres efêmeros, incapaz por natureza de fazer a vontade de Deus. Foi isso que Paulo tentou explicar quando disse: O bem que quero não faço, e o mal que não quero esse faço. Quem me livrará do corpo desta morte?
Sabendo disso, devemos ser responsáveis a Deus. Cada um deve ficar atento antes que caia. Se cairmos, não poderemos culpar ninguém por isso. Se pensarmos com base na Palavra, pecamos porque decidimos pecar. Não somos vítimas indefesas. Jamais podemos orar ao Senhor dizendo-lhe: “Pequei porque não tive escolha!”
É fato que podemos ser fracos em determinadas áreas, mas Deus é fiel e sempre haverá uma saída. A Bíblia diz que quando a tentação vem o Senhor nos mostra a saída. Ao contrário do que dizem por aí, não somos tentados por Satanás, e sim por nossos próprios maus desejos, que nos arrastam e seduzem. Satanás não nos joga no abismo, apenas aponta o caminho. Nossos próprios maus desejos nos fazem seguir suas propostas.[vi]
Sejamos honestos: Ceder às tentações com regularidade revela que temos sido muito tolerantes com o pecado, pois sabemos onde encontrar perdão. O pecado deve ser um acidente e não uma normalidade. Precisamos desenvolver intolerância com o pecado, mas não fiados em nossos próprios recursos.
Pessoalmente, creio que a melhor arma contra os maus desejos é a precaução, procurando povoar a mente com tudo o que é justo, puro, verdadeiro, respeitável, amável, de boa fama, que haja louvor e virtude[vii]. Essa é a nossa parte: fugir da aparência do mal, obedecendo incondicionalmente à voz de nossa consciência santa, que vem do Espírito Santo falando em nosso interior. Se assim fizermos, as tentações continuarão vindo, porém haverá de nossa parte condições de identificarmos a saída que o Senhor nos indicará para não cedermos.[viii]
Não é fácil. Na verdade, significa matar um leão por dia. O crente morto para o mundo precisa ousar e desafiar a si mesmo a não pecar, pelo menos hoje[ix]. Quando a Bíblia ordena: “não pequeis”, não está tratando de algo surreal[x]. Muitos têm desconsiderado essa exortação porque acreditam que Deus foi duro demais. “Não pequeis” não quer dizer “seja perfeito e infalível”; quer apenas dizer que Deus espera que não ultrapassemos os limites de nossa consciência.[xi]
Creio que José, filho de Jacó, quando fugiu da esposa de Potifar[xii], tinha esse propósito claro e por isso foi vencedor. O processo ocorre em nosso entendimento, é gerado pelo Espírito Santo, alimentado pelo amor ao Senhor e exercido pela fé. Somos o que acreditamos. O nosso entendimento comanda o nosso procedimento
IH... Pequei e agora?
gripe se cura com limão, rico em vitamina C,
Camomila é bom para acalmar os nervos (acho que vou andar com um sachê de camomila dentro da minha carteira... preciso me acalmar sempre que abro!),
Hortelã é bom pra asma,
Babosa deixa o cabelo melhor (o meu é meio difícil!),
Alecrim é bom para o coração,
Saião cura frieira (mas não pode ser mini-saia, tem que ser saião!),
Salsa abaixa a pressão (falo da erva, pois a dança aumenta!),
E pecado, o que fazer depois de cometer esse ato?
Comecei esta postagem com essa brincadeira, para que entenda que não darei aqui fórmulas e receitas prontas para resolver o problema com o pecado. Apenas quero esclarecer algumas coisas!
Peço a Jesus que me conduza nessa tarefa!
Vamos lá!
Se você chegou a esse ponto da leitura, acredito que o pecado te incomoda muito. E deseja realmente resolver isso tudo!
Que bom!
Eu também não quero oferecer a Deus meus restos humanos, e sim o meu melhor, pois Ele merece!
Precisamos esclarecer algumas coisas..
1º Não confunda tentação com pecado!
Ham?
Como?
Isso mesmo: Não confunda tentação com pecado!
Entenda que sempre seremos tentados, mas não necessariamente pecaremos depois da tentação. Tudo depende da nossa escolha!
Algumas pessoas são tentadas e se sentem extremamente culpadas por isso. E acabam se entregando logo ao erro, pois consideram que tentação e pecado são a mesma coisa.
Sempre seremos tentados!
Mas, então, como lidar com a tentação?
"Aves de rapina desciam sobre os cadáveres, porém Abrão as enxotava." (Gênesis 15:11)
Se você ler o contexto dessa história, verá que os cadáveres mencionados são o sacrifício oferecido por Abrão.
Veja que as aves de rapina poderiam até voar sobre Abrão, mas ele as enxotava para que não pousassem sobre o sacrifício.
Fazendo uma relação com isso, entenda que a tentação virá. Deixar que ela pouse e bote ovos é outra coisa!
Exemplo: Seremos tentados com pensamentos eróticos, mas desenvolver toda uma mini-série pornográfica em nossas mentes é outra coisa.
Se for tentado em seus pensamentos, não deixe o pensamento se desenvolver! (entende?)
Não fique sozinho pensando na "morte da bezerra" ou no estupro dela! (desculpa falar assim, mas preciso ser bem claro!).
"... apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus..." (Romanos 12:1 trecho).
2º Com a tentação vem o escape!
"Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá o livramento, de sorte que possais suportar." (I Coríntios 10:13b).
Isso elimina umas frases que tenho ouvido muito:
- "É mais forte que eu, por isso eu erro!";
- "Não consigo vencer, porque sou muito fraco!"
- "Se você passasse pelo que eu passo, também não resistiria!"
E vamos nos perdendo ainda mais com essas desculpas...
Ih! Pequei. E agora?
Precisamos nos arrepender! E arrependimento significa mudança de direção. Se estou indo para a direita, devo virar para a esquerda; se estou indo para trás, tenho que ir para frente!
Vejo pessoas que confessam que erraram, acham isso um sinal de alta espiritualidade, mas continuam indo na mesma direção que estavam antes e tornam a fazer tudo de novo!
Apenas confessar não adianta! Temos que confessar e deixar de fazer o que está errado e, conseqüentemente, nos faz mal.
"O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia." (Provérbios 28:13)
Não diga que sua situação não tem jeito!
Não diga que já tentou tudo e por isso desistiu!
Não pense ser o único no mundo que erra!
Não desista!
Peça ajuda se necessário!
Não deixe de lutar contra isso por ter tentado tantas vezes!
Se não consegue voar, corra!
Se não consegue correr, ande!
Se não consegue andar, rasteje!
Mas nunca deixe de ir em direção a vontade de Cristo para sua vida!
(Acho que foi Martinho Lutero que disse algo parecido com isso!)
Jesus abençoe você!